Expositores da Feira do Paço contribuem com o projeto social Caminhos do Frei

Expositora Alessandra Barbosa Vilaça, da Fina´s Bijoux

Fomentar a economia criativa e desempenhar a função de empreendedores sociais. Este é mais um passo dado pelos expositores que participam da Feira do Paço, realizada todo segundo domingo do mês na Praça Dom Pedro II, no Centro Histórico de Manaus. Por meio de oficinas, os empreendedores passaram a ensinar aos moradores da comunidade São Vicente um pouco de seus trabalhos.

Os mais de 70 empreendedores da Feira do Paço nos setores como música, games, tecnologia, gastronomia, fotografia, entre produtos criativos de consumo, fazem parte do programa de desenvolvimento da economia criativa no Amazonas proposto pelo Instituto Amazônia (IA).

Para o presidente do IA, Paulo Henrique de Castro, a feira é um dos resultados práticos do projeto social realizado com as dezenas de moradores da comunidade. “A Feira do Paço une música, dança, artesanato, fotografia, centenas de famílias em um público sortido, trazendo vida para essa área da cidade tão rica em cultura e história. Conseguimos envolver os moradores e suas habilidades cumprindo um papel muito mais que econômico, mas social, de reintegração e requalificação”, comenta.

Segundo o produtor cultural, gestor de projetos culturais do instituto, Beto Contartesi, a feira é o lugar onde essas novas formas de consumo se encontram. “Durante esse projeto que se tornou real e hoje é a maior feira de rua da cidade, livre e plural, conseguimos formar uma grande vitrine da economia criativa com produtos, serviços, manifestações artísticas e valorização do patrimônio histórico. São valores intangíveis de investimento e resultado”, comenta.

O Instituto Amazônia realiza encontros periódicos com os expositores e os convidou a ingressarem no programa de desenvolvimento social Caminhos do Frei, unificando a linguagem e o desejo de transformação. “Estamos movimentando esses atores sociais, ligados à economia criativa que é uma ferramenta democrática e totalmente sustentável por utilizar recursos conscientes, além do custo operacional menor e o impacto social imensurável. Exatamente por se tratar de propriedade intelectual, a economia criativa é um excelente meio de socialização, pois os conhecimentos quando compartilhados não se esgotam, multiplicam-se”, comenta Beto Contartesi.

Caminhos do Frei

Expositora Willanir de Lima, da ‘Toka de Tupã’Uma das primeiras expositoras que abraçou o projeto foi Willanir de Lima, da ‘Toka de Tupã’. Ela realizou a oficina de “Arte e Recorte” com a participação de adultos e crianças da comunidade que deram um novo aspecto aos pedaços de papelão utilizados para confeccionar os produtos. A receptividade foi ótima e o envolvimento dos participantes foi incrível. Fiquei surpresa, principalmente, com as crianças, que se motivaram a serem futuras empreendedoras. A atividade era bastante diferente e também consegui notar interesse nos adultos. Os trabalhos foram incríveis, mais do que eu esperava”, comenta a expositora.

Quem também ministrou oficina de forma voluntária foi a empreendedora Alessandra Barbosa Vilaça, da Fina´s Bijoux. Durante a manhã do último sábado, 29/4, as crianças da comunidade aprenderam a confeccionar colares, pulseiras e acessórios, além de conhecerem as peças e as ferramentas de produção. A imaginação deu o tom da aula.

Pascoa na comunidade São Vicente3

Na festa de páscoa, os empreendedores da Feira do Paço foram os responsáveis pela alegria da criançada a partir da doação de doces, enfeites e produtos criativos. Estiveram envolvidos na organização e realização do evento, as iniciativas: Doces Imperiais, Phynos, Finas Bijoux, Cris Decorflor, Caramelos Cake, Divino Freddo, Sweet Rocks, Mundo Feltro, Art Vert, Art’s Glau, Amor Doce e Quattro Quattro Uno.

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