Ações do Instituto Amazônia levam desenvolvimento a piscicultura de Rio Preto da Eva

A piscicultura do Rio Preto da Eva contou com o incentivo do Instituto Amazônia e IDAM para fomento do setor. Atualmente, o município possui o maior número de piscicultores e área alagada do Amazonas.

“São ao todo 370 piscicultores e 470 hectares de área alagada, nos sistemas de barragens, tanques escavados e canal de igarapé representando 60% da produção de peixes em cativeiro do Estado, equivalente a 4 mil toneladas por ano”, disse o engenheiro de pesca, Marcos Nogueira.

De acordo com ele, o setor oferece boa rentabilidade aos grandes e pequenos produtores, além de melhor qualidade de vida devido a proteína animal do tambaqui e a matrinxã, espécies mais cultivadas, terem alto valor nutritivo.

Os piscicultores recebem visitas periódicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), nas quais são orientados sobre legislação ambiental, monitoramento da qualidade de água, densidade de estocagem viabilidade da implantação de projetos, viabilidade econômica e qual sistema mais adequado a ser implantado de acordo com a realidade do local.

Nogueira avalia que os principais entraves para o crescimento da piscicultura em Rio Preto da Eva, como também no restante do Estado, é o preço da ração, principalmente para o pequeno produtor. “O que acaba encarecendo o custo de produção, diminuindo a oferta de alevinos e impossibilitando o licenciamento ambiental, principalmente devido a maioria dos produtores já terem passado os 20% da Área de Uso do Terreno e não possuírem titulo da propriedade”, comentou.

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