Instituto Amazônia participa de homenagem ao Dia do Marinheiro em Manaus

Em comemoração ao Dia do Marinheiro celebrado hoje (13 de Dezembro) em todas as cidades que sediam Organizações Militares da Marinha do Brasil o Instituto Amazônia participou do ato celebrado em reconhecimento ao militar da Armada Imperial Brasileira, Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré.

Na oportunidade o Diretor/Presidente do Instituto Amazônia, Sr. Paulo Henrique de Castro esteve presente no Comando do 9o. Distrito Naval prestando homenagem a Marinha do Brasil.

 

Saiba mais sobre o Marques de Tamandaré

Nascido em 1807, na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, começou a sua longeva carreira aos 15 anos, como voluntário da Armada, indo servir na Fragata “Niterói” e tomando parte na campanha pela consolidação da Independência. Em seguida, foi matriculado na Academia Imperial; porém, antes de concluir o curso, seguiu para combater na revolta conhecida como “Confederação do Equador”. Seu desempenho foi tão destacado que o Imperador promoveu-o ao posto de Segundo-Tenente, o que lhe facultou alcançar o oficialato. Posteriormente, participou da Guerra Cisplatina, onde se distinguiu, recebendo seu primeiro comando de navio aos 18 anos de idade.

Participou de vários movimentos internos. Seu heroísmo foi provado não só em batalhas, mas também em época de paz, como quando salvou a nau portuguesa “Vasco da Gama”, que afundava, e também a tripulação e os passageiros de um navio inglês que se incendiava. Foi Ministro do Supremo Tribunal Militar, do qual aposentou-se pouco antes de morrer.

A escolha de seu nome para Patrono da Marinha não podia ser melhor. Quando foi proclamada a República, Tamandaré continuou na ativa, pois considerava-se um servidor do Brasil e não de um regime (era monarquista). A data de seu nascimento é comemorada como o Dia do Marinheiro.

Faleceu, no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897, deixando, em seu testamento, um último pedido, o qual resume bem o seu caráter e a sua postura de vida: “Como homenagem à Marinha, minha dileta carreira, em que tive a fortuna de servir à minha Pátria e prestar alguns serviços à humanidade, peço que sobre a pedra que cobrir minha sepultura se escreva: Aqui jaz o velho marinheiro!”

Fonte: Exército Brasileiro, Centro de Comunicação Social da Marinha

 

 

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