Técnicos do Instituto Amazônia orientam piscicultores de Rio Preto da Eva
Rio Preto da Eva – conhecido pelo cultivo de frutas cítricas e, principalmente a piscicultura, que representa 60% da produção de peixes em cativeiro do Estado – recebeu no mês passado a equipe de técnicos do Instituto Amazônia e IDAM. Ao todo, quase 200 visitas técnicas foram realizadas e 138 atendimentos ao público no escritório local, com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).
Os piscicultores do local participaram de cursos sobre a atividade e foram orientados sobre a legislação ambiental, monitoramento da qualidade de água, densidade de estocagem, projetos, viabilidade econômica e implantação de sistema de acordo com a realidade e necessidade do local.
De acordo com o engenheiro de pesca, Marcos Fábio Nogueira, o principal entrave para o crescimento da piscicultura no Rio Preto da Eva, é o alto preço da ração, o que acaba encarecendo o custo de produção e atrapalhando a oferta do produto no mercado.
Além disso, por conta da ilegalidade a maioria dos piscicultores não pode solicitar financiamento para investir na sua produção. “Muitos não possuem documentação da propriedade e a Área de Reserva Legal (ARL), onde grande parte das propriedades encontra-se com mais de 20% de suas áreas desmatadas”, disse o técnico agropecuário, Andre dos Santos Vasconcelos.
Os técnicos visitaram também agricultores familiares do Ramal do Banco e Ramal da Casa Branca com orientações nas culturas: banana, citros, horticultura e na atividade avícola. Recentemente diversos produtores dessa região tiveram um prejuízo com seus plantios por conta de chuva e ventos fortes.
Também foi realizada orientação para os interessados em Cadastro Ambiental Rural (CAR) e emissão de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que permite o acesso ao crédito rural em condições especiais de juros e pagamento.